O que podemos aprender do caso dela?
A situação
A ginasta norte americana Simone Biles tomou uma decisão na reta final das competições das Olimpíadas de Tokyo: ela decidiu abandonar a competição por decidir priorizar sua saúde mental e emocional.
Ela não é uma qualquer. Ela é uma das ginastas mais bem sucedidas e um dos destaques das Olimpíadas anteriores, no Rio de Janeiro.
Rapidamente o público em geral parece ter tomado dois, e apenas dois lados: um lado foi totalmente favorável à decisão da atleta, que serviu como um alerta para a importância de se cuidar da saúde mental e emocional.
Em oposição, uma parte do público a classificou como fraca, que ela “amarelou” quando não deveria, já que ela é uma profissional e estava ali justamente para fazer o que se esperava dela.
Entenda-se que isso inclui o público, fãs, a comissão esportiva de seu país e patrocinadores.
O que se perdeu
A verdade é que é muito fácil julgar o outro. Para nós, do lado de cá do mundo, é simples rotular a decisão dela de certa ou errada. Mas nós não sabemos o que se passou na cabeça e no coração dela para essa decisão, sabemos?
E mais importante: as pessoas parece que se concentraram em ser contra ou a favor e perderam o mais importante: a oportunidade de olhar para si mesmas com base na situação que Biles nos ofereceu.
Quais são as coisas que, como ela, deveríamos desistir de fazer? Abrir mão de fazer algo, mesmo que sejamos bons naquilo e mesmo que nos traga resultados e atenda a expectativa que as pessoas tem de nós?
E quais são as coisas que devemos insistir e ter Determinação e Persistência, apesar de tudo? Se formos esperar estarmos com tudo 100% para fazer algo, nunca faremos muita coisa na vida. Então é sensato saber que precisaremos seguir em frente, mesmo quando não queremos.
A pergunta que muita gente não se fez, ao ver o caso de Simone é: em qual momento da minha vida eu deveria fazer como ela e em qual momento eu deveria fazer o oposto?
E aprender Kung Fu tem uma relação direta com isso: ao aprender uma técnica precisamos nos lembrar de desistir de um erro, mesmo quando parece ser a forma mais natural de fazer o movimento e, ao mesmo tempo, lembrar que devemos ter Persistência para executar a técnica da maneira correta e com a qualidade necessária.
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